Pois em meio a um tsunami no Japão, carnificinas escabrosas na Líbia e as escalações esdrúxulas do Celso Roth, eu tive a felicidade de participar de um momento mágico neste sábado, dia 12 de março:
o casamento da Ana e do Diego. Eu já conheço os dois há muito tempo. E posso dizer que são aquelas pessoas que, no dia em que nascem, Deus aponta o dedo e decreta:
“Estes terão a missão de mostrar a todos que ainda existe esperança.”
Pois foi o que fizeram neste sábado. Juntos e exalando paixão pelos poros, os dois elevaram uma cerimônia de casamento para algo muito maior: durante oito ou nove horas seguidas, fomos brindados com demonstrações gratuitas e bem didáticas sobre companheirismo, amizade, carinho, paixão e sobretudo amor.
E não só entre eles, os noivos. Mas deles para com seus familiares, com seus amigos, com todo mundo. Eu poderia falar sobre a cerimônia tocante, a emoção dos noivos no altar ou sobre a impecável recepção no Leopoldina Juvenil, a comida maravilhosa, a bebida gelada. Pela maravilhosa surpresa de reencontrar grandes amigos do mercado que eu não via há tanto tempo. Eu poderia até falar sobre a surpresa preparada para deleite de todos os convidados com um show-surpresa do Bochecha (aquele mesmo da dupla Claudinho & Bochecha). Mas isso tudo ficou em segundíssimo, terceiríssimo plano depois das lições explícitas sobre como ser feliz, como respeitar, como amar e ser amado.
Por tudo isso, Ana e Diego, eu quero agradecer, do fundo do meu coração pela aula de vida que vocês dois nos deram neste sábado.
E, se não for pedir muito, que do alto de seus poderes de serem pessoas tão boas e puras, torçam para que todos os seus amigos, inclusive este que vos escreve, sejam felizes para sempre. Assim como vocês certamente serão. Na saúde ou na doença. Na alegria ou na tristeza. No final de tudo é isso que vale.
Foto: Gabriela Luiza Hochscheidt |